ADENOMA HEPATOCELULAR

ADENOMA HEPATOCELULAR

ADENOMA HEPATOCELULAR

ADENOMA HEPATOCELULAR

O adenoma hepatocelular é um tipo raro de tumor benigno de origem epitelial. Também conhecido como adenoma hepático ou adenoma telangiectásico, incide principalmente nas mulheres em idade fértil e pode se complicar com hemorragia, ruptura tumoral e, raramente, transformação maligna.

É reconhecida a associação deste tumor com o uso de estrógenos, destacadamente os contraceptivos orais. A incidência estimada da doença é de 3 a 4: 100.000 em pacientes usuárias de terapia hormonal. Apesar de serem considerados o principal fator de risco, a contribuição dos contraceptivos orais na fisiopatologia dos adenomas não é conhecida plenamente. A observação de que estes tumores podem ter seu tamanho reduzido após a cessação da terapia hormonal reforça esta hipótese.

Estes tumores são geralmente volumosos, de cor amarelada ou marrom, circundadas por fígado de aspecto normal. A existência de uma cápsula fibrosa envolvendo o tumor também é descrita. Ocorrem comumente no lobo direito, podendo ser subcapsulares ou mesmo pedunculados.

Os adenomas, quando sintomáticos, são responsáveis por dor e desconforto no epigástrio ou quadrante superior direito do abdome. Quando complicados por hemorragia, pode-se observar a ocorrência de dor abdominal aguda e hipotensão. Os tumores são também achados incidentais em exames em exames de imagem do abdome, ou mesmo diagnosticados durante um ato operatório.

Considera-se indicado o tratamento operatório nos pacientes sintomáticos e naqueles em que é impossível descarta-se o diagnóstico de um carcinoma hepatocelular. Os adenomas menores que 5cm são passíveis de observação, enquanto os maiores de 5cm e aqueles nos pacientes do sexo masculino são melhores tratados por uma ressecção hepática.

 

Artigo cientifico

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