Apendicite aguda

Apendicite aguda

Apendicite aguda

Apendicite aguda

A apendicite aguda é uma doença gastrointestinal comum que afeta 5,7-57 / 100.000 pessoas a cada ano, com a maior incidência em crianças e adolescentes. Ela ocorre quando há a inflamação do apêndice cecal.

A apresentação clínica da apendicite aguda pode variar de sintomas à sinais de peritonite e sepse generalizadas quando o quadro se agrava ou demora a ser diagnosticado.  O quadro mais característico é a dor abdominal do lado direito – pontual, contínua e localizada, associada à vômitos, febre e prostração.

O diagnóstico da apendicite aguda pode ser realizado com a história clínica e o exame físico, tendo na propedêutica o Sinal de Blumberg como patognomônico da doença. Em alguns casos exames são necessários para elucidação diagnóstica. Exames laboratoriais podem auxiliar na suspeição de processo infeccioso e é comum o paciente apresentar leucocitose e proteína C-reativa elevada com um alto valor preditivo positivo. Um exame com boa acurácia para o diagnóstico da apendicite é a ultrassonografia de abdome (com sensibilidade de até 94% e especificidade de 98%) que pode auxiliar na distensão de apendicite de outras afecções abdominais. Achados ultrassonográficos inconclusivos, principalmente devido à falha na visualização do apêndice, exigem estudos adicionais de imagem e nesse caso o exame de escolha é a tomografia computadorizada de abdome.

A apendicite é uma doença progressiva irreversível que eventualmente leva à perfuração, logo, a remoção cirúrgica do apêndice é o padrão-ouro do tratamento. A técnica cirúrgica não é considerada de grande complexidade e a cirurgia pode ser realizada na maioria das vezes por via laparoscópica. A cirurgia deve ser realizada o mais rapidamente possível para evitar complicações, como a perfuração do apêndice e a inflamação da cavidade abdominal, colocando em risco a vida do paciente.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5082605/

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