CÂNCER ESÔFAGO

CÂNCER ESÔFAGO

CÂNCER ESÔFAGO

CÂNCER ESÔFAGO

O carcinoma de células escamosas (CEC) e o adenocarcinoma são responsáveis ​​por mais de 95% dos tumores malignos do esôfago. A incidência de adenocarcinoma de esôfago (que ocorre predominantemente no esôfago distal e na junção esofagogástrica) aumentou dramaticamente nos países ocidentais nos últimos anos¹. Em contraste, em todo mundo, o CEC ainda predomina.

No Brasil, o câncer de esôfago é o 6° mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. O número de casos novos de câncer de esôfago estimados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 8.690 casos em homens e de 2.700 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 8,32 casos novos a cada 100 mil homens e 2,49 para cada 100 mil mulheres².

Os principais fatores que aumentam o risco para a doença são: consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, consumo frequente de bebidas muito quentes, obesidade, doença do refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett, consumo de carnes processadas, infecção pelo HPV, entre outros.

Os sintomas costumam ocorrer em casos mais avançados, geralmente o paciente apresenta disfagia (dificuldade para engolir) progressiva, perda de peso, dor torácica, perda do apetite, fraqueza, anemia, rouquidão e tosse.

O diagnóstico de câncer de esôfago requer um exame histológico do tecido tumoral. Uma biópsia de diagnóstico pode ser obtida por endoscopia digestiva alta ou, se houver metástase, por biópsia guiada por imagem de um local metastático.

O tratamento é baseado no estádio clínico da doença, no estado geral do paciente, na histologia tumoral e na localização da doença. Podendo ser tratado com cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinada.

Esse artigo abaixo analisa os resultados do tratamento do adenocarcinoma de esôfago em paciente tratados com cirurgia exclusiva versus quimioterapia neoadjuvante seguida de cirurgia.

 

Thrift AP. The epidemic of oesophageal carcinoma: Where are we now? Cancer Epidemiol 2016; 41:88.

  • MS / INCA / Coordenação de Prevenção e Vigilância / Divisão de Vigilância e Análise de Situação, 2019.

Propensity score regression analysis of oesophageal adenocarcinoma treatment with surgery alone or neoadjuvant chemotherapy

A. G. M. T. Powell,A. Karran,P. Blake,A. Christian,S. A. Roberts,W. G. Lewis 

06 May 2020
Compartilhe nas redes sociais: