Câncer Gástrico

Câncer Gástrico

Câncer Gástrico

Câncer Gástrico

O tipo mais comum do câncer gástrico é o adenocarcinoma, responsável por cerca de 95% dos tumores. Estima-se que o câncer gástrico no Brasil em 2020, terá 21.230 novos casos, sendo 13.360 homens e 7.879 mulheres. Representando o 4° tipo de câncer mais comum nos homens, sem considerar o câncer de pele não melanoma, e o 6° na mulher. ¹ Em 2018, foi responsável por 9.387 mortes em homens no Brasil e 5.374 mulheres, segundo os dados apurados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde.

Dentre os fatores de risco para o adenocarcinoma gástrico, um dos mais importantes são o tipo da dieta e a gastrite atrófica causada pelo Helicobacter pylori.

Em relação a dieta, podemos incluir:

  • Consumo de alimentos conservados no sal, defumados ou mal conservados.
  • Baixo consumo de frutas e vegetais.
  • Baixo consumo de proteínas e gorduras animais.
  • Ingestão de altos níveis de nitrato.
  • Elevado consumo de carboidratos complexos.

O diagnóstico é feito através da biópsia realizada através da endoscopia digestiva alta. Após o diagnóstico, é necessário a realização de tomografia para avaliar a extensão tumoral, podendo também ser realizada uma videolaparoscopia diagnóstica para melhor avaliação tumoral.

Conforme o estádio da doença, pode ser realizada a ressecção cirúrgica exclusiva nos casos iniciais, com a retirada parcial ou total do estômago, dependendo da localização e da histologia  tumoral, acompanhada da linfadenectomia. Tumores mais avançados, podem ser tratados com quimioterapia antes e/ou depois da cirurgia. Em casos selecionados, também pode ser necessário radioterapia após a cirurgia. Nos tumores metastáticos ou inoperáveis, o objetivo do tratamento paliativo é aliviar ou evitar sintomas, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida.

Esse artigo fala sobre a epidemiologia e o papel da virulência do Helicobacter pylori na carcinogênese do câncer gástrico.

 

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